Práticas Educacionais Abertas

Dicionário Crítico de Educação e Tecnologias e de Educação a Distância

Com grande alegria, anunciamos que acaba de sair do forno o Dicionário Crítico de Educação e Tecnologias e de Educação a Distância, organizado por Daniel Mill e publicado pela Editora Papirus.

Mais detalhes sobre essa monumental iniciativa do Daniel estão disponíveis no site do Grupo Horizonte, grupo de pesquisas coordenado na UFSCar por ele e Glauber Santiago. O e-mail de contato do grupo é: grupohorizonte@ead.ufscar.br.

O volume pode ser adquirido neste link: cietenped.ufscar.br/livros

Eu (Giselle) e a Profa. Jaciara contribuímos verbetes sobre os seguintes assuntos: “Educação Aberta” e “Inclusão Tecnológica”. Ficamos as duas muito felizes com essa publicação, pois foi o primeiro produto de uma parceria iniciada logo após a chegada da Profa. Jaciara no grupo TICPE.

A lista completa de verbetes incluídos no volume está disponível neste link. Foi uma iniciativa fantástica do Daniel, e deixamos aqui nossos parabéns e agradecimentos pelo convite para contribuirmos: desejamos que o trabalho circule amplamente, preenchendo uma grande lacuna que havia na área de Educação e Tecnologia!

Em tempo: pode interessar aos nossos leitores um outro produto desse #orgulhodeparceria: o artigo Recursos Educacionais Abertos como Tecnologias Educacionais: considerações críticas, publicado no mês passado na revista Educação e Sociedade, publicada pelo Centro de Estudos Educação e Sociedade, Cedes, da Unicamp.

Clique aqui para comprar o Dicionário de Educação e Tecnologias e de Educação a Distância.

Clique aqui para conhecer o Grupo Horizonte da UFSCar.

Clique aqui para baixar o artigo “Recursos Educacionais Abertos como Tecnologias Educacionais: considerações críticas”.

 

 

 

The history of OER from Martin Weller’s perspective

I’m delighted to publish one more video teaser presenting another chapter from our e-Book  Education and Technology: critical approaches. Today we bring you Martin Weller, Professor of Educational Technology at the UK Open University, where he leads the OER Hub, a research centre dedicated to Open Educational Resources (OER).

Martin’s chapter, entitled ‘The development of new disciplines in education – the example of Open Education’, offers a view of the OER movement from the perspective of someone strongly engaged in the area since its origin. Watch Martin present the main ideas developed in his piece:

To complement this reading, I recommend Martin’s article ‘Different aspects of the emerging OER discipline‘, published last year in the Brazilian journal Contemporary Education and Culture. The journal published Martin’s original in English and a Portuguese translation I prepared. Also in Contemporary Education and Culture, you’ll find two articles by Giota Alevizou (also an e-Book author) which discuss Open Education from a perspective that combines political philosophy and media theories: ‘Open to interpretation? Productive frameworks for understanding audience engagement with Open Educational Resources‘ (English only) e ‘De REA a MOOC: perspectivas críticas acerca das trajetórias históricas de mediação na Educação Aberta‘ (my translation to Portuguese of the original published on the International Journal of Media & Cultural Politics – the original isn’t freely available, and the translation was done and published with the author’s and the publisher’s permissions).

From the literature in Portuguese, I recommend Andréia Inamorato Santos‘ chapter ‘Educação Aberta: histórico, práticas e o contexto dos Recursos Educacionais Abertos’ (Open Education: history, practices and the context of OER), in Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas e políticas públicas (unfortunately I’ve not managed to find the book online at this point – it’s been previously avaiable on the site of Projeto REA-Brasil, via this page).

If you want to venture in the field of ‘openness’,  Martin has an interesting CC-by book: The Battle for Open – how openness won and it doesn’t feel like a victory (three different download formats, English only). In an area laterally related to OER, he’s published The Digital Scholar, another openly available book (in this case, as HTML for online reading). In this one he discusses the impact of digital technologies and Web 2.0 on academic and scholarly practice, analysing the changes that have occurred in other areas, including the music and movie industries.

Last but not least, I recommend Martin’s excellent blog.

Clarifying: I’m delighted to publish this post, as whilst I prepared the subtitles for the video, I was reminded of my arrival at the OU in 1998, when I ‘landed’ directly in the presentation of the university’s first online course (this article describes the basic ideas of a course that, like all the OU courses, was lovingly known by its code – T171). The course had been created by three ‘pioneers’ of online education (in addition to Martin, John Naughton – read his articles published on The Guardian – and Gary Alexander, who retired shortly after that), and provided a basis for Martin’s first book, Delivering learning on the net. In this course, I worked as a tutor and part of the presentation team, chaired by Martin – we were all ‘pioneers’ at that time, in a way, and I learned a great deal with his calm and unpretentious way of dealing with the many challenges facing the team (for example, to hire and train tutors to support 12k students in groups of 15, max!). I was also reminded of the motion, around the end of 1999, around the ideas of free software / open source and their possibilities for education (the widely known OpenLearn project was not the first OER initiative developed there  – I told a bit of this ‘hidden history’ – to borrow some words from Audrey Watters‘ chapter in the eBook – in this article I wrote with Alexandra Okada – English only).

Avoiding further nostalgic digressions, I wish everyone good readings, taking the opportunity to highlight we’ve got also video presentations of the e-Book chapters by Lesley Gourlay, Jeremy Knox, Richard Hall and Audrey Watters!

A história dos Recursos Educacionais Abertos na perspectiva de Martin Weller

Sinto-me particularmente feliz em publicar mais um vídeo no qual o autor apresenta seu capítulo incluído em nosso e-Book Educação e Tecnologia: abordagens críticasHoje, trazemos Martin Weller, Professor Titular de Educação e Tecnologia na Open University do Reino Unido, onde lidera o OER Hub, centro de pesquisas dedicado aos Recursos Educacionais Abertos.

O capítulo de Martin, intitulado “O desenvolvimento de novas disciplinas na educação – o exemplo da Educação Aberta“, oferece uma visão da história do movimento REA na perspectiva de um ator fortemente engajado na área desde os seus primórdios. Sem mais, veja a apresentação sucinta das principais ideias que o autor desenvolve no texto:

Recomendo, como complemento à leitura do capítulo de Martin no e-Book, o artigo “Aspectos dos Recursos Educacionais Abertos como área emergente“, publicado no ano passado na revista Educação e Cultura Contemporânea, do PPGE/UNESA. A revista publicou a versão original em inglês e uma tradução minha para o português. Há, também na revista Educação e Cultura Contemporâneadois artigos de Giota Alevizou (também autora no e-Book) que discutem a Educação Aberta de uma perspectiva que combina a filosofia política e a teorização sobre as mídias: “Open to interpretation? Productive frameworks for understanding audience engagement with Open Educational Resources” (apenas em inglês) e “De REA a MOOC: perspectivas críticas acerca das trajetórias históricas de mediação na Educação Aberta” (tradução minha para o português do original publicado na revista International Journal of Media & Cultural Politics – o original não está livremente disponível, e a tradução foi feita e publicada com a permissão da autora e da editora).

Dentre textos em português, recomendo a leitura do capítulo de Andréia Inamorato Santos “Educação Aberta: histórico, práticas e o contexto dos Recursos Educacionais Abertos”, parte da coletânea Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas e políticas públicas (o link direto para o livro não parece estar funcionando no momento – estava disponível a partir do site do Projeto REA-Brasil, nesta página).

Para quem quiser se aventurar mais além em suas leituras sobre questões relativas ao conceito de “abertura” no contexto da Educação Aberta, Martin tem um livro interessante, disponível livre e abertamente: The Battle for Open – how openness won and it doesn’t feel like a victory (há três formatos disponíveis, incluindo pdf, mas o texto está em inglês).

Sobre assunto lateralmente relacionado a REA, o autor publicou The Digital Scholar, mais um volume livremente disponível (nesse caso, como HTML para ser lido on-line). Neste, discute o impacto das tecnologias digitais e de Web 2.0 nas práticas acadêmicas, partindo de uma análise das mudanças que tem se operado em outras áreas, incluindo as indústrias musical e cinematográfica.

Por fim, recomendo o excelente blog que Martin mantém.

Explicando: fico feliz porque, preparando as legendas para o vídeo, fiquei me lembrando de quando cheguei na Open, lá nos idos de 1998, “aterrissando” diretamente na apresentação do primeiro curso on-line da instituição (este artigo descreve as ideias fundamentais do curso, que, como todos os cursos da Open, era carinhosamente conhecido por seu código – T171), que havia sido idealizado por três “pioneiros” da educação online (além do Martin, John Naughton – leia seus artigos publicados no jornal The Guardian – e Gary Alexander, que aposentou-se logo depois) e fundamentou o primeiro livro de Martin, Delivering learning on the net. Nesse curso, trabalhei como parte da equipe de apresentação, liderada pelo ele, e como tutora – éramos todos “pioneiros”, de certa forma, naquela época, e aprendi muito com a forma sempre calma e despretensiosa com a qual lidava com os muitos desafios que se apresentavam à equipe com frequência (incluindo encontrar e treinar tutores para apoiar 12.000 alunos em grupos de 15, no máximo!). Também lembrei da movimentação, já por volta de final de 1999, em torno das ideias do software livre / código aberto e suas possibilidades no universo da educação (o badalado projeto OpenLearn não foi a primeira iniciativa REA desenvolvida por lá – relatei parte dessa “história oculta” – tomando emprestado duas palavrinhas do título de um dos capítulos da Audrey Watters no eBook – neste artigo que escrevi com a Alexandra Okada – apenas em inglês)…

E sem mais digressões nostálgicas, desejo aos visitantes deste blog boas leituras, lembrando que temos apresentações em vídeo de Lesley Gourlay, Jeremy Knox, Richard Hall e Audrey Watters!

e-Book “Education and technology: critical approaches”

CAPA_EBOOK_TIPCE_2017Following months of hard work, we are finally ready to publish our 2017 e-book, Education and Technology: critical approaches. This bilingual collection brings together 12 chapters written by researchers based in Brazil, Australia, Scotland, England and USA. The work has been edited by Giselle Ferreira, Alexandre Rosado e Jaciara Carvalho, members of the ICT in Educational Processes Research Group, who maintain this blog (mostly in Portuguese – at least so far!).

From the editors’ Introduction:

This volume offers a measure of sobriety in reaction to the excesses and hyperboles found in the mainstream literature on Education and Technology. The pieces (…) tackle questions of power and consider contextual and historical specificities, escaping the usual euphoria that surrounds digital technology and adopting different perspectives on our current historical moment.

Organised in three parts  – Scenarios, Specifities e Historicity – the book includes 24 suggestive imagens (here, as a gif) created by the Polish artist Pawel Kuczynski, who kindly agreed to our using them in this project. All of our publications include artwork that speaks to us in different ways, and Pawel’s images are particularly suitable for the issues dealt with in the latest volume.

Following the editors’ Introduction, the e-book includes a Preface by Ralph Bannell (PUC-Rio, Brazil), which, ‘inspired on recent developments in Phenomenology’, highlights questions of power and ‘outlines new possibilities co conceive the processes of cognition and learning’.

This excerpt from the Introduction explains the structure of the volume:

Parte I, Scenarios, includes four chapters that, as a whole, suggest ways to uncover and critically analyse continuities and discontinuities in Education and Technology.Pawel Kuczynski Neil Selwyn (Monash University, Australia) recovers Neil Postman’s seven critical questions as the basis for specific, clear and direct reflection on the area. Raquel Barreto (UERJ, Brazil) e Richard Hall (De Montfort University, England) discuss, with many commonalities, implications to Compulsory Education in Brazil and Higher Education in the North, respectively, of the current trend towards the mechanisation of relationships, processes and actions implicated in education. Completing the part, the organisers present preliminary findings of a review of academic literature in Portuguese, suggesting much work remains to be done before the area establishes itself in academic terms.

Subsequently, Part II, Specificities, discusses specific current themes. Giota Alevizou (UK Open University) analyses the relationship between Education and Media, discussing, in particular, the implications of the current ‘datafication’ of educational processes. Jeremy Knox (University of Edinburgh, Scotland) critically examines MOOC, which have been growing significantly in the USA and Europe and gradually arrive in Brazil, echoing their international expansion as large initiatives involving Higher Education Institutions (e.g. USP) and startups supported by venture capital (e.g. Veduca). Closing the part, Lesley Gourlay (Institute of EducationUniversity College London, England) proposes a critique of the binary ‘digital’ vs. ‘analogue’ and argues for the relevance of sociomaterial approaches.

The four chapters that compose Part III, Historicity, illustrate the importance of historical knowledge in contextualising and understanding the current status of technologies in education. Historicity is, for us, a key idea that needs to be more widely integrated in research into Education and Technology. Martin Weller (UK Open University) describes the development of the Open Educational Resources / Open Education movement from the perspective of an actor involved in this development since its inception, at the end of the 1990s. The subsequent chapters are texts we consider essential reading for anyone interested in Education and Technology. By Audrey Watters (California, USA), the ‘Cassandra of EdTech’, two chapters are included that were taken from her first collection of essays and talks, The Monsters of Educational Technology. (…) The part concludes with a ‘classic’ essay by Richard Barbrook e Andy Cameron (in memoriam), University of Westminster (England), which analyses ideological aspects that underlie the current digital technology industry, also on a historical-critical basis.

Educational and Technology: critical approaches will be launched locally in a small event at UNESA, in Rio de Janeiro, on the 4 May, with guest lectures by Ralph Bannell and Raquel Barreto.

Click here to download the book.

Publicação do e-Book TICPE 2017: agora é baixar e ler!

CAPA_EBOOK_TIPCE_2017Após meses de muito trabalho, disponibilizamos neste post o nosso e-book de 2017, Educação e Tecnologia: abordagens críticascompartilhado sob uma licença Creative Commons. A coletânea bilíngue reúne 12 capítulos de pesquisadores do Brasil, Austrália, Escócia, Estados Unidos, Inglaterra e Reino Unido e foi organizado por Giselle Ferreira, Alexandre Rosado e Jaciara Carvalho, integrantes do grupo TICPE.

Segundo a Apresentação dos organizadores:

“O volume oferece uma dose de sobriedade em reação aos excessos e exageros encontrados na literatura mainstream na área da Educação e Tecnologia. Os textos (…) abordam questões de poder e consideram especificidades contextuais e históricas, escapando da usual euforia em torno da tecnologia digital e partindo de perspectivas diversas do momento histórico que vivemos”.

Organizados em três partes – Cenários, Especificidades e Historicidade – os capítulos do e-book são intercalados por 24 imagens sugestivas (aqui, em gif) do artista polonês Pawel Kuczynski. Já é uma “tradição” nas publicações da TICPE apresentar ilustrações de artistas cujo trabalho provoca nosso grupo de pesquisa.

Após a Apresentação dos organizadores, o e-book apresenta um texto introdutório, de Ralph Bannell (PUC-Rio), “com inspiração em desenvolvimentos recentes na vertente fenomenológica da Filosofia”, que destaca questões de poder e “esboça novas possibilidades de conceber os processos da cognição e da aprendizagem”.

Mais um trecho da Apresentação, que explica a estrutura do volume:

A Parte I, Cenários, incPawel Kuczynskilui quatro capítulos que, no conjunto, sugerem caminhos para desvelar e criticamente analisar o cenário de continuidades e descontinuidades na Educação e Tecnologia. Neil Selwyn (Universidade de Monash, Austrália) retoma sete questões críticas propostas por Neil Postman como base para propor questionamentos objetivos, claros e específicos à área. Na sequência, Raquel Barreto (UERJ) e Richard Hall (Universidade De Montfort, Inglaterra) discutem, com muitos pontos de contato, implicações à Educação Básica no Brasil e à Educação Superior no hemisfério norte, respectivamente, da tendência corrente à mecanização das relações, processos e ações implicadas na educação. Completando a parte, os organizadores apresentam achados preliminares de um levantamento bibliográfico da produção na área em língua portuguesa, sugerindo que há muito trabalho a ser feito para que essa se estabeleça em termos acadêmicos.

Na sequência, a Parte II, Especificidades, apresenta discussões de temáticas atuais específicas. Giota Alevizou (Open University do Reino Unido) analisa o interlace da Educação com as Mídias, discutindo, em particular, as implicações do processo corrente de “datificação” dos processos educacionais. Jeremy Knox (Universidade de Edimburgo, Escócia) examina criticamente os MOOC, que, nos EUA e na Europa, têm se expandido significativamente, e, aos poucos, chegam ao Brasil em formas que ecoam as grandes iniciativas de instituições de Educação Superior e de startups apoiadas por capitalistas de risco. Finalizando a parte, Lesley Gourlay (Institute of EducationUniversity College London/ Inglaterra) parte de uma crítica à antinomia “digital” vs. “analógico” e argumenta a relevância de abordagens sociomateriais.

Os quatro capítulos que compõem a Parte III, Historicidade, ilustram a importância do conhecimento histórico como base para a contextualização e a compreensão da atual situação das tecnologias na educação. Historicidade é, para nós, uma das ideias estratégicas que precisam ser mais amplamente integradas em estudos da Educação e Tecnologia. Martin Weller (Open University do Reino Unido) relata o desenvolvimento do movimento dos Recursos Educacionais Abertos/Educação Aberta, no qual tem participado ativamente desde os seus primórdios, ainda no final da década de 1990. Os capítulos seguintes são textos que consideramos leitura essencial para qualquer interessado na área da Educação e Tecnologia. De Audrey Watters (EUA), a “Cassandra da Tecnologia Educacional”, incluímos dois capítulos de The Monsters of Educational Technology. A parte conclui com um texto “clássico” de Richard Barbrook e Andy Cameron (in memoriam), da Universidade de Westminster (Inglaterra), que analisa, a partir de uma base histórico-crítica, questões ideológicas que permeiam a indústria da tecnologia digital atual.

Educação e Tecnologia: abordagens críticas será lançado em evento presencial na UNESA, no Rio de Janeiro, em 4 de maio, com palestras do Prof. Ralph Bannell e da Profª Raquel Barreto. Você está convidado/a!

Clique aqui para baixar o livro.

e-Book Educação e tecnologia: parcerias. Volume 4 – publicado!

Capa Educação e Tecnologias Parcerias vol 4 - proposta 6.5Anunciamos, com muita alegria, a publicação de nosso e-book anual, Educação e tecnologia: parcerias. Volume 4. A coletânea deste ano inclui 9 capítulos que, utilizando uma variedade de abordagens teórico-metodológicas, focalizam temáticas “de ponta” no universo de interlace entre as tecnologias, principalmente as digitais, e a educação.

Seguimos o mesmo processo estabelecido na preparação do volume anterior: um esquema de avaliação cega por pares fundamentando a seleção de trabalhos dentre as propostas enviadas em resposta à nossa chamada aberta. O Prof. Alexandre Rosado foi novamente responsável belo projeto gráfico e editoração cuidadosa do material, que, mais uma vez, inclui uma exposição de novos trabalhos do artista visual João Lin. Atualizamos o estilo da capa, que, neste ano, foi criada também pelo Prof. Alexandre utilizando uma imagem de um mosaico abstrato criado pela mosaicista Eunice Ferreira.

Algumas palavras de nossa apresentação:

A preparação de nosso – agora consolidado – e-book anual é um grande prazer para nós da linha TICPE. Nosso trabalho é artesanal: conduzimos todo o processo nós mesmos, com muito entusiasmo, em um grande mosaico de pesquisadores, orientandos, seus textos e, também, artistas e suas encantadoras obras de arte. Cuidamos desde a seleção dos textos, revisão técnica e diagramação até a disponibilização e disseminação via redes digitais, o que atesta nosso comprometimento com a pesquisa e, acima de tudo, nosso profundo respeito pelo diálogo e cooperação.

Em parte, são as próprias TIC, instrumentos de alta tecnologia, que possibilitam esta empreitada artesanal: das ferramentas livremente disponíveis que utilizamos às plataformas de redes sociais que apoiam nossas redes de contatos. No entanto, mais importante do que artefatos, julgamos que são, de fato, o talento, as habilidades e o comprometimento de todos que contribuem para o processo, incluindo nossos pareceristas e Conselho Científico, o que nos possibilita levar às suas mãos, anualmente, esta coletânea.

O volume inclui, também, uma homenagem personalíssima de Luis Zorraquino, companheiro de nossa saudosa Estrella Bohadana, a quem dedicamos a obra:

A produção deste volume 4 (…) foi marcada pela perda irreparável que sofremos em maio deste ano: a de nossa colega, companheira de aventuras intelectuais e amiga, Estrella Bohadana. Estrella era a única componente original do grupo TICPE, criado em 2000, e uma das responsáveis pela idealização e concretização do volume que deu origem à série. (…)

Agradecemos ao Luis por compartilhar sua perspectiva tão pessoal conosco e com os nossos leitores, e dedicamos o Educação e tecnologia: parcerias. Volume 4 à Estrella.

Agradecemos a todos que contribuíram das mais diversas formas, em particular, os autores, pareceristas e membros do Conselho Científico. Somos, também, muito gratos ao João por sua enorme generosidade em compartilhar, primeiramente conosco e, obviamente, com nossos leitores, seus delicados trabalhos.

Clique aqui para baixar o volume completo.

Clique aqui para baixar o cartaz de divulgação do trabalho (com QR Code).

Clique aqui para acessar a página com links para todos os volumes da série.

 

Open Education Week (2) – Grupo ABED Aberta

Conforme anunciei em post anterior, estarei participando da Open Education Week também como moderadora de uma discussão organizada pelo recém-criado grupo ABED Aberta, coordenado pela Andréia Santos.

Seremos um grupo de moderadores que inclui os professores Itana Gimenes, UEM, Maurício Molina, UFJF e Airton Zancanaro, UFSC, e partiremos das seguintes questões norteadoras:

 “O caminho para os MOOCs no Brasil é a tradução dos MOOCs estrangeiros”. Verdadeiro ou Falso?

“Educação aberta somente é feita com REA”.  Verdadeiro ou Falso?

Como incentivar a produção e uso de REA em universidades públicas e privadas? Qual o papel da EAD nesse contexto?

Quais as possibilidades de reconhecimento  formal dos certificados obtidos por meio da participação em opencourseware ou MOOCs?

Que políticas institucionais e públicas queremos para REA e EAD?

Clique aqui para acessar a proposta e espaço de discussão – estão todos convidados a participar!

Disciplina “Construção do conhecimento na Educação a Distância”

Estamos prestes a começar o semestre acadêmico, então aproveito que já estou por aqui tentando atualizar o site para divulgar a ementa e lista de leituras da disciplina que darei neste semestre, Construção do conhecimento na Educação a Distância.

Aos inscritos na disciplina 🙂  –  não se assustem com a variedade de livros listados! Utilizaremos apenas uma seleção de capítulos (mas, para quem estive planejando trabalhos relativos à EaD, isto seria apenas um começo!)

Construção do Conhecimento na Educação a Distância

Ementa: Perspectivas sobre a construção do conhecimento na e sobre a Educação a Distância (EaD): industrialização, globalização e a expansão da Educação; conceituações de EaD e seus contextos; modelos, abordagens teóricas e questões pedagógicas na EaD; EaD e qualidade; presença, distância e modelos organizacionais emergentes; novos papéis do professor e do aprendiz na construção do conhecimento em rede e na rede; Recursos Educacionais Abertos, Práticas Educacionais Abertas e EaD; a EaD como campo de pesquisa – questões teórico-metodológicas.

Referências básicas

ANDERSON, T.; DRON, J. Três gerações de pedagogia de Educação a Distância. Trad. João Mattar. EaD em Foco, v.2, n. 1, p. 119-134, 2012. Disponível em: <http://eademfoco.cecierj.edu.br/index.php/Revista/article/view/162/33>. Acesso em: 17 jan. 2014.

BELLONI, M. L. Educação a Distância. 5a ed. Campinas: Editora Autores Associados, 2009.

LEMGRUBER, M. S. Educação a distância: para além dos caixas eletrônicos. Revista SimproRio, Rio de Janeiro, n.2, p.42-49, jan. 2008. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/conferencia/documentos/marcio_lemgruber.pdf>. Acesso em: 17 fev. 2014.

LITTO, F.; FORMIGA, M. Educação a distância. O estado da arte. São Paulo: Pearson.

MILL, D., MACIEL, C. (Org.) Educação a distância. Elementos para pensar o ensino-aprendizagem contemporâneo. Cuiabá: EDUFMT, 2013.

MOORE, M. G; KEARSLEY, G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Thomson, 2007.

PETERS, O. A Educação a Distância em transição. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 2004.

PRETI, O. Educação a distância: sobre discursos e práticas. Brasília: Liber Livro, 2005.

RECUERO, R. A conversação em rede. Comunicação mediada pelo computador e redes sociais. Porto Alegre: Editora Meridional, 2012.

SERRA, A. R. C.; RIBEIRO, S.; PINTO, S. M. REA na Universidade Aberta do Brasil: limites e perspectivas. In: OKADA, A. (Org.) Recursos Educacionais Abertos e Redes Sociais. São Luís: EdUEMA, 2013. Disponível em: <http://oer.kmi.open.ac.uk/?wpdmact=process&did=MS5ob3RsaW5r>. Acesso em: 17 jan. 2014.

SILVA, M. PESCE, L.; ZUIN, A. (Org.). Educação online: cenário, formação e questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Wak, 2010.

SOMMER, L. H. (Org.). Educação a distância e formação de professores: problemas, perspectivas e possibilidades. Dossiê temático. Em Aberto. Brasília, v. 23, n. 84, 2010. Disponível em: < http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/issue/view/117/showToc>. Acesso em: 17 fev. 2014.

VALLE, L.; BOHADANA, E. A EaD on-line e o mito da passividade. Inter-ação, v. 37, n.2, p. 255-266, 2012. Disponível em: < http://www.revistas.ufg.br/index.php/interacao/article/viewFile/20725/12423>. Acesso em: 17 jan. 2014.

Referências complementares

ALONSO, K. M. A expansão do Ensino Superior no Brasil e a EaD: dinâmicas e lugares. Educação e Sociedade, v. 31, n. 113, p. 1319-1335, out.-dez. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v31n113/14.pdf>. Acesso em: 17 fev. 2014.

BERTOLIN, J. C. G. Qualidade em Educação Superior: da diversidade de concepções à inexorável subjetividade conceitual. Avaliação, v. 14, n. 1, p. 127-149, 2009. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/aval/v14n1/a07v14n1.pdf>. Acesso em: 17 fev. 2014.

BRASIL. Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância. Brasília: MEC, 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf>. Acesso em: 17 fev. 2014.

LEMGRUBER, M. S. Educação a Distância: expansão, regulamentação e mediação docente. Revista Educação em foco. Juiz de Fora, v. 14, n. 1, p. 145-159, mar./ago. 2009. Disponível em: <http://www.ufjf.br/revistaedufoco/files/2010/09/Artigo-07-14.1.pdf>. Acesso em: 17 fev. 2014.

MUGNOL, M. Educação a distância no Brasil: conceitos e fundamentos. Diálogo Educacional, v.9, n.27, p. 335-349, maio/ago. 2009. Disponível em: <http://campus.educadium.com/avaeduc/file.php/1/Educacao_a_Distancia_no_Brasil.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2014.

PETERS, O. Didática do Ensino a Distância. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 2001.

SCHLÜNZEN JUNIOR, K. Educação a distância no Brasil: caminhos, políticas e perspectivas. ETD – Educação Temática Digital. Campinas, v. 10, n. 2, p.16-36, 2009. Disponível em: < http://www.fae.unicamp.br/revista/index.php/etd/article/view/1953/1790>. Acesso em: 17 fev. 2014.

VALENTE, J. A.; ALMEIDA, M. E. B. de. (Org.). Formação de educadores a distância e integração de mídias. São Paulo: Avercamp, 2007.

VILARINHO, L. R. G.; BOHADANA, E. Contribuições de Paulo Freire para o uso de recursos informacionais na prática educativa. Educação e Cultura Contemporânea, v. 1, n. 1, p. 103-112, 2004.

 

Open Education Week (1) – Rede CoLearn

Estará acontecendo entre 10-15 de março (semana que vem!) a Open Education Week, organizada pelo Open CourseWare Consortium, OCW. Trata-se de uma série de eventos com o propósito de disseminar o Movimento pela Educação Aberta, constituindo, de certa forma, uma celebração das noções de abertura e compartilhamento na Educação. Será a terceira edição da iniciativa, que engloba encontros presenciais em uma variedade de locais e discussões online, síncronas (webinars) e assíncronas.

Veja mais sobre Educação Aberta aqui.

Os detalhes sobre os eventos síncronos (locais e online) se encontram neste link, e informações sobre as discussões online podem ser acessadas aqui. Já esta página oferece uma lista dos projetos apresentados na semana, incluindo o OER-KMI da comunidade CoLearn, coordenada pela Ale Okada, e o OER Research Hub

A rede CoLearn irá recepcionar discussões assíncronas, e estarei participando como mediadora do fórum em língua inglesa, junto com a Ale, planejando também participar da discussão em português e espanhol, que será moderada pelas colegas Daniela Barros, da UAb de Portugal, Edméa Santos, da UERJ, Lucila Pesce, da UNIFESP e Lynn Alves, da UNEB. Click aqui para visualizar a proposta no site do evento.

Participarei como moderadora em outra discussão, a convite da Andréia Santos, que é parte do Comitê de Planejamento do evento este ano, e divulgarei os detalhes assim que estejam disponíveis no site da Open Education Week.

Visita de pesquisa à Open (2) – post no site do projeto OERRH

OERRH_logo

Acaba de ser publicado um post no site do projeto OERRH com mais detalhes sobre a visita de pesquisa que realizei em janeiro. O post está em inglês, mas contém mais alguns detalhes sobre as discussões que tive por lá.

Clique aqui para ler o post (em inglês).

Clique neste link para ler o post sobre a visita no Diálogos sobre TIC e Educação.